Governo bloqueia uso do cartão do Bolsa Família para apostas
Baleias-francas são monitoradas por satélite pela primeira vez no Brasil; dados podem ser acessados por qualquer pessoa
-
Imagem ProFRANCA - Baleias-francas são monitoradas por satélite pela primeira vez no Brasil; dados podem ser acessados por qualquer pessoa
"Brincos", instalados no dorso das baleias, permite que seus movimentos sejam acompanhados em tempo quase real.
Pela primeira vez no Brasil, baleias-francas estão sendo monitoradas via satélite, graças ao uso da tecnologia de telemetria satelital. A iniciativa busca rastrear os movimentos e comportamento das baleias, com foco em entender suas rotas migratórias e áreas de alimentação no Oceano Atlântico Sul. O projeto inovador faz parte do ProFRANCA, que visa estudar e conservar essa espécie no país.
O monitoramento começou em 26 de agosto e utiliza dispositivos semelhantes a "brincos", instalados no dorso de oito baleias, permitindo que seus movimentos sejam acompanhados em tempo quase real. Esses dados, transmitidos via satélite, podem ser acessados por qualquer pessoa através do link -https://baleiafranca.org.br/seguindo-baleias/
Essa pesquisa inédita oferece informações cruciais sobre os hábitos das baleias-francas, contribuindo para sua conservação. Mudanças climáticas que afetam a disponibilidade de alimento nas áreas de alimentação dessas baleias podem alterar suas taxas de reprodução, o que torna esse estudo ainda mais relevante.
“Esta pesquisa inédita irá contribuir para as ações que realizamos no ProFRANCA, onde estamos tentando identificar quais áreas de alimentação as baleias-francas utilizam, informação fundamental frente à conservação da espécie”, explicou Eduardo Renault, Gerente do ProFRANCA. Segundo ele, a tecnologia de telemetria já foi usada com sucesso para monitorar baleias jubartes, permitindo a proteção de áreas essenciais ao longo da costa brasileira.
O ProFRANCA é realizado pelo Instituto Australis e financiado pelo Programa Petrobras Socioambiental e pelo Governo Federal. O projeto conta ainda com patrocínio do Instituto Aqualie, em parceria com o GEMARS e a Universidade Federal de Juiz de Fora.
Por Redação RSC
Deixe seu comentário