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Clima tenso no Congresso: oposição mantém ocupação e desafia sessão marcada pela presidência da Câmara
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Foto: José Cruz, Agência Senado - Clima tenso no Congresso: oposição mantém ocupação e desafia sessão marcada pela presidência da Câmara
Mesmo com ameaça de suspensão e possível ação da Polícia Legislativa, deputados oposicionistas seguem no plenário em protesto contra prisão de Bolsonaro
Em mais um capítulo de tensão política em Brasília, a oposição manteve a ocupação do plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (6), mesmo com uma sessão presencial marcada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). A medida, segundo Motta, visa garantir a continuidade dos trabalhos legislativos, e ele já avisou que poderá suspender mandatos de parlamentares que atrapalharem as atividades.
Desde a noite de terça-feira (5), deputados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro protestam contra a decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a prisão domiciliar do ex-mandatário. A manifestação inclui revezamento em grupos, ocupação de espaços legislativos e atos simbólicos, como o uso de esparadrapos na boca, em alusão ao que chamam de tentativa de silenciamento.
A liderança da oposição reivindica a votação de projetos ligados à sua base, como a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado. Eles também pedem mais espaço na pauta da Câmara para temas de interesse da direita.
O presidente da Câmara se reuniu com líderes partidários e afirmou que, se necessário, acionará a Polícia Legislativa para garantir o cumprimento da sessão marcada. A movimentação intensa e o clima de incerteza aumentam a tensão no Congresso Nacional.
Do outro lado da Praça dos Três Poderes, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também se posicionou. Ele afirmou que o Parlamento não pode se tornar refém de ações que comprometam seu funcionamento e marcou uma sessão deliberativa remota para esta quinta-feira (7), reforçando que o diálogo é essencial, mas deve vir acompanhado de responsabilidade institucional.
Entre os temas prioritários citados por Alcolumbre está o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos.
Por Redação RSC
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