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Eleições 2024: urnas eletrônicas mais modernas prometem agilidade e segurança
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(Imagem TSE) - Eleições 2024: urnas eletrônicas mais modernas prometem agilidade e segurança
Produção das novas urnas foi acompanhada de perto por uma equipe do TSE
Em 6 de outubro de 2024, os brasileiros irão às urnas para as eleições municipais que contarão com uma novidade tecnológica: um novo modelo de urnas eletrônicas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a conclusão da certificação de 219.998 novas urnas eletrônicas, conhecidas como modelo 2022 (UE2022), fabricadas em Ilhéus, na Bahia.
Inovações e Modernização
O TSE recebeu, até o mês de julho, 220 mil das novas urnas eletrônicas, que prometem trazer maior agilidade e segurança ao processo eleitoral. O novo modelo UE2022 mantém as inovações introduzidas pela versão anterior (UE2020), incluindo um processador 18 vezes mais rápido do que o da versão de 2015, e um sistema de criptografia avançado com algoritmo E521 (EdDSA), um dos mais seguros do mundo.
Segundo Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, a utilização de urnas mais modernas contribuirá para uma votação mais estável e confiável. “Vamos realizar uma eleição com um parque de urnas mais renovado, o que deve proporcionar mais conforto e estabilidade ao eleitor”, afirma Azevedo.
Auditoria e Produção
A produção das novas urnas foi acompanhada de perto por uma equipe do TSE instalada em Ilhéus, que fiscalizou cada etapa do processo, desde a fabricação até a aplicação dos testes funcionais. “Foi um processo rigoroso e detalhado, como é esperado para garantir a qualidade e a segurança dos equipamentos”, destaca Azevedo.
O software utilizado nas urnas foi desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE. As novas urnas substituirão as antigas do modelo 2009, 2010 e 2011, que atingiram o fim de seu ciclo de vida útil.
Segurança e Proteção de Dados
O sistema das urnas eletrônicas é protegido por processos de assinatura digital e lacração. Antes das eleições, os programas são assinados digitalmente e lacrados em cerimônia pública, o que impede alterações e garante a integridade dos dados. A assinatura digital funciona como uma assinatura física, certificando a autenticidade dos sistemas.
Além disso, o TSE realiza diversos testes de integridade, tanto antes, durante e após o pleito, para assegurar que os votos sejam registrados e contados corretamente. Esses testes incluem a emissão de boletins de urna e a verificação do funcionamento das urnas sob condições simuladas de votação.
Transparência e Fiscalização
A fiscalização do sistema eleitoral é realizada por várias entidades, incluindo a Controladoria Geral da União (CGU), o Congresso Nacional, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Polícia Federal (PF) e outros órgãos. Todos os procedimentos são auditados para garantir a confiança e a transparência no processo eleitoral.
Por Redação RSC
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