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Comunidade protesta contra exoneração de diretora e professora em Garopaba

  • Foto: Thay Ávila - Comunidade protesta contra exoneração de diretora e professora em Garopaba

Manifestação em frente à escola mobiliza pais, alunos e lideranças políticas; Prefeitura diz que processo ainda está em andamento

Na tarde de quarta-feira (16), pais, alunos e moradores se reuniram em frente à Escola Municipal Maria da Silva Abreu para protestar contra a exoneração da diretora Sônia Gonçalves e da professora Rosineide de Souza. Com cartazes e faixas, a comunidade demonstrou apoio às educadoras e contestou a decisão da Prefeitura.

Durante o ato, o Conselho Escolar informou que um abaixo-assinado está em andamento e que documentos estão sendo enviados a órgãos competentes. Uma nova manifestação foi anunciada para quinta-feira (17), às 13h, em frente à Secretaria de Educação ou à Prefeitura.

O caso ganhou repercussão política. O MDB de Garopaba, partido de Sônia, classificou a exoneração como autoritária e perseguição política. Segundo o partido, a medida ocorreu após seu irmão, o vereador Sérgio Gonçalves, votar contra o governo em um projeto.

Em nota, o MDB destacou que vê o caso como um abuso de poder e reafirmou apoio às servidoras. O pré-candidato a prefeito pelo partido, Huribi Alexandrina, também prestou apoio às servidoras, através das suas redes sociais.

O vereador Rodrigo de Oliveira (PT) afirmou que a exoneração foi ilegal e arbitrária. Já o ex-vereador Jean Ricardo Antunes, hoje superintendente federal da Pesca, lamentou a saída de Sônia e questionou se a decisão foi baseada em gestão ou perseguição.

Segundo o vereador Nazinho Gonçalves (MDB), irmão da diretora exonerada, uma equipe jurídica já prepara a defesa das servidoras. A Prefeitura decidirá se mantém ou reverte o processo que levou à exoneração.

Pais e responsáveis seguem mobilizados e alegam que as exonerações não têm fundamento. “O uso do banco de horas é comum em vários setores da Prefeitura. Confiamos na integridade de Sônia e Rosineide e queremos justiça”, disse uma mãe.

O RSC Portal entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Garopaba, que informou não poder fornecer mais detalhes sobre o caso devido ao sigilo do processo administrativo. No entanto, esclareceu que as servidoras não foram exoneradas de seus cargos; o que ocorreu foi a publicação da conclusão do processo. A partir de agora, inicia-se o prazo legal de 30 dias para que as servidoras apresentem recurso de defesa.

“Não podemos nos pronunciar detalhadamente sobre o caso, uma vez que se trata de um processo administrativo, cujo conteúdo é sigiloso.

O processo ainda não foi finalizado. O que houve, até o momento, foi a publicação da conclusão do processo administrativo, que recomenda a demissão das servidoras. A partir dessa conclusão, inicia-se o prazo legal de 30 dias para apresentação de recurso por parte das defesas.

Portanto, as servidoras não estão exoneradas neste momento e seguem no exercício regular de suas funções.”

Por Redação RSC, com informações do Garopaba.SC

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