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Vereador denuncia perseguição política após exoneração de servidoras em Garopaba

  • Foto: Reprodução Internet - Vereador denuncia perseguição política após exoneração de servidoras em Garopaba

Durante discurso na Câmara, vereador Nazinho critica exoneração de servidoras e acusa perseguição política: “porque nós não temos um prefeito, nós temos um ditador”

Durante a sessão ordinária, realizada na noite de terça-feira(15) na Câmara de Vereadores de Garopaba, o vereador Atanásio (Nazinho) Gonçalves Filho (MDB), fez duras críticas à exoneração de duas servidoras da educação municipal, incluindo sua irmã, Sônia Gonçalves. A decisão, segundo ele, seria resultado de perseguição política por parte da atual administração.

A exoneração foi oficializada por meio de portaria publicada ainda durante a sessão legislativa, com base na conclusão do Processo Administrativo Disciplinar n°035/2024. As servidoras foram afastadas por suposta participação em irregularidades relacionadas à organização de banco de horas.

Surpreso com a notícia, recebida durante a sessão, Nazinho se referiu ao prefeito como "ditador" e defendeu a irmã, destacando seus 26 anos de serviços prestados, sem faltas e com dedicação além da função original.

O vereador defendeu a atuação de Sônia, que segundo ele tem mais de 26 anos de dedicação à rede pública. “Nunca pegou um atestado. Já foi merendeira, já atuou como professora em momentos de falta de pessoal, assumiu funções que não eram dela por responsabilidade”, afirmou.

Ele também saiu em defesa de Rosineide, casada com seu primo, e afirmou que ambas foram punidas por ajudarem na manutenção das atividades escolares através do banco de horas. Questionou ainda por que, se a prática era irregular, outras servidoras não foram igualmente punidas..

O vereador levantou suspeitas sobre o processo administrativo, alegando distorções nos depoimentos e desigualdade no tratamento entre os envolvidos. Segundo ele, houve omissões e parcialidade na apuração dos fatos.

Nazinho denunciou ainda motivação política nas exonerações, mencionando que outros envolvidos com vínculos políticos não sofreram sanções, enquanto Rosineide, identificada como sua eleitora e a de outro vereador da oposição, foi punida.

Ele relacionou indiretamente o caso à votação do irmão, o vereador Sérgio Gonçalves (PL), que teria se posicionado contra um parecer do Executivo minutos antes da publicação da exoneração no Diário Oficial.

A defesa de Sônia Gonçalves divulgou uma nota chamando a exoneração de “ilegal, arbitrária e abusiva”, e informou que a decisão será contestada judicialmente.

Ao encerrar sua fala, Nazinho prometeu buscar justiça em todas as instâncias, afirmando que a exoneração é injusta e que não se pode “defender o indefensável”.

A Redação do RSC Portal entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Garopaba para buscar informações sobre a exoneração das duas professoras e saber o posicionamento oficial da Prefeitura sobre as fortes declarações do vereador Nazinho. Porém não obtivemos resposta até o fechamento desta matéria.

Por Redação RSC, com informações do Garopaba.SC

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