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Instituto solta 10 mil mosquitos vermelhos para combater vírus da dengue
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- A soltura faz parte de um teste com mosquitos geneticamente modificados, no que chamam de “inseto estéril” - Foto: imagem internet
A soltura faz parte de um teste com mosquitos geneticamente modificados
Com a dengue em alta na Argentina, o ISCAMEN (Instituto de Sanidade Agropecuária e Qualidade) da província de Mendoza, desenvolveu um método curioso para tentar combater a proliferação da doença e soltou 10 mil mosquitos vermelhos.
A soltura faz parte de um teste com mosquitos geneticamente modificados, no que chamam de “inseto estéril”. Ou seja, ao copularem com as fêmeas infectadas com o vírus, o ciclo biológico é interrompido.
Isso por que os mosquitos de laboratório, quando irradiados com raios gama, não conseguem se reproduzir e, portanto, a dengue não se espalha.
Mosquitos vermelhos?
De acordo com o jornal El Cronista, os mosquitos são vermelhos para que os pesquisadores e os próprios moradores consigam diferenciá-los.
A primeira soltura dos mosquitos será na cidade de Guaymallén, em Mendoza. Os pesquisadores esperam conseguir saber se a técnica terá ou não um efeito positivo na redução das populações do mosquito Aedes aegypti.
Dengue
Por definição, a dengue é uma infecção viral transmitida por mosquitos fêmeas infectados para os seres humanos. Várias espécies do inseto que são do gênero Aedes podem ser vetores, mas a doença é transmitida principalmente pelo Aedes aegypti, amplamente encontrado no Brasil e em outras páginas da América do Sul.
Sendo assim, a principal estratégia de prevenção e controle da dengue é a redução do mosquito vetor. Isso pode ser feito protegendo-se das picadas – por meio do uso de roupas que cubram o corpo –, além do uso de mosquiteiros, repelentes de mosquitos, bobinas e fumigantes, além, é claro, de inseticidas, como esclarece a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por redação RSC
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