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Saúde

Santa Catarina chega a 16 casos de Mpox em 2024; saiba como prevenir

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Desde o início do surto, em 2022, foram notificados 2.829 casos em Santa Catarina, com 507 confirmações e um óbito

Santa Catarina registrou 16 casos de Mpox em 2024, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC). Desde o início do surto, em 2022, foram notificados 2.829 casos em Santa Catarina, com 507 confirmações e um óbito.

As confirmações ocorreram em Florianópolis (7), Itajaí (4), Indaial (1), Joinville (1), Balneário Piçarras (1), São José (1) e São Francisco do Sul (1). O relatório destaca que não houve mudanças no perfil da doença e que, até o momento, o Sul do estado não registrou casos. 

A Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é causada pelo vírus Monkeypox, identificado pela primeira vez na África. Em julho de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença uma emergência global devido ao aumento de casos fora do continente africano. 

Com a diminuição do número de infecções, a OMS encerrou o estado de emergência em maio de 2023. No entanto, em agosto de 2024, a Mpox voltou a ser classificada como uma doença com risco de disseminação internacional.

Como a Mpox é transmitida?

  • Contato direto com lesões na pele de pessoas infectadas;  
  • Contato indireto com superfícies ou objetos contaminados;  
  • Secreções respiratórias, embora essa forma exija um contato próximo e prolongado.

Sintomas da Mpox

  • Febre;  
  • Dor de cabeça e dores musculares;  
  • Inchaço nos linfonodos;  
  • Cansaço extremo;  
  • Erupções cutâneas, começando no rosto e se espalhando pelo corpo.  

Prevenção e cuidados 

  • Confira algumas medidas preventivas recomendadas:  
  • Isolamentode casos suspeitos até o diagnóstico ou a cura completa das lesões.  
  • Evitar contato com animais, incluindo pets, para evitar novas transmissões.  
  • Higienização de superfícies com hipoclorito de sódio (0,5%) ou desinfetantes recomendados.  
  • Lavagem de roupas e utensílios usados pelo paciente com água quente e detergente.  
  • Higienização das mãos com água e sabão, complementada por álcool 70%.  
  • Uso de preservativo por 12 semanas após a recuperação, devido à presença do vírus em secreções genitais. Contudo, a camisinha sozinha não impede a transmissão pelo contato pele a pele.  
  • Reduzir o número de parceiros sexuais e evitar contatos íntimos com pessoas sintomáticas.  
  • Evitar eventos e aglomerações em caso de sintomas compatíveis com a Mpox.  

A Dive-SC reforça a importância de manter as medidas preventivas, sobretudo entre pessoas com sintomas, para evitar a propagação do vírus.

Por Redação RSC


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