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Saúde

Brasil é reconhecido pela OMS por eliminar transmissão do HIV de mãe para bebê

  • Imagem iStock - Brasil é reconhecido pela OMS por eliminar transmissão do HIV de mãe para bebê

Certificação internacional confirma avanço histórico da saúde pública brasileira e destaca a atuação do SUS no cuidado pré-natal

O Brasil alcançou um marco histórico na área da saúde pública ao ser reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o maior país do mundo a eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho. O anúncio foi antecipado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e representa um avanço significativo no enfrentamento ao vírus no país.

Segundo o ministro, a certificação internacional é resultado direto do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente por meio do acesso gratuito a testes rápidos, acompanhamento pré-natal e tratamento medicamentoso para gestantes vivendo com HIV. Uma comitiva da OMS e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) deve visitar o Brasil nos próximos dias para oficializar a entrega do reconhecimento.

Padilha destacou que o cenário atual contrasta com décadas passadas, quando era comum a existência de abrigos para crianças que nasciam com HIV e perdiam os pais em decorrência da doença. De acordo com o ministro, essa realidade foi superada graças à ampliação das políticas públicas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento contínuo.

O reconhecimento foi concedido após a análise de um dossiê apresentado pelo governo brasileiro, com dados consolidados do SUS enviados à OMS em julho deste ano. A certificação atesta que a transmissão vertical do HIV deixou de ser considerada um problema de saúde pública no país.

Além do anúncio, o ministro também ressaltou outras ações recentes do Ministério da Saúde, como a criação do Observatório Saúde de Apostas Eletrônicas, voltado ao enfrentamento dos impactos das apostas na saúde mental. Entre as medidas está uma ferramenta no aplicativo Meu SUS Digital que permite o bloqueio simultâneo de contas em sites de apostas e a ampliação do atendimento psicológico remoto para pessoas afetadas pelo vício.

Por Redação RSC

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