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Coluna #11: Tudo sobre Pioneirismo - Edição da semana
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- Coluna #11: Tudo sobre Pioneirismo
Por Renildo Pioneiro
Ser pioneiro é romper barreiras, desafiar o estabelecido e abrir caminhos para o novo. Nesta semana, celebramos dois momentos que marcaram época em áreas bem distintas, mas igualmente revolucionárias: em 1946, o estilista Louis Réard apresentou ao mundo o biquíni, vestindo a corajosa Micheline Bernardini em Paris e mudando para sempre a moda feminina. Já em 1996, a ciência dava um salto impressionante com o nascimento da ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado a partir de uma célula adulta, abrindo uma nova era na genética. Dois exemplos de ousadia, inovação e pioneirismo — cada um à sua maneira, mudando paradigmas e deixando marcas duradouras na história.
No dia 5 de julho de 1946, um marco na história da moda foi registrado em Paris: o estilista francês Louis Réard apresentou ao mundo o biquíni, uma peça ousada que desafiava os padrões da época. Para o lançamento, Réard escolheu a modelo e dançarina Micheline Bernardini, que desfilou a criação à beira da piscina do badalado hotel Molitor. Por ser uma inovação considerada escandalosa no pós-guerra, nenhuma modelo profissional aceitou o convite. Micheline, então, entrou para a história como a primeira mulher a usar um biquíni em público. A peça, batizada com o nome de um atol no Pacífico onde havia ocorrido um teste nuclear dias antes, prometia causar uma explosão no mundo da moda — e cumpriu. O biquíni tornou-se símbolo de liberdade, feminilidade e revolução cultural.
No dia 5 de julho de 1996, nasceu na Escócia um dos marcos mais notáveis da biotecnologia moderna: a ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado com sucesso a partir de uma célula adulta. Criada pelo Instituto Roslin, próximo a Edimburgo, Dolly foi gerada a partir de uma célula da glândula mamária de uma ovelha adulta, desafiando o que se acreditava possível até então na ciência genética. Seu nascimento não apenas demonstrou que era possível reprogramar uma célula adulta para formar um novo ser vivo, mas também abriu caminho para debates profundos sobre bioética, clonagem e os limites da manipulação genética. Dolly viveu até 2003 e permanece como um símbolo do avanço científico e dos dilemas que ele carrega.
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