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Um Jovem do Passado: conheça Bernardo Pelegrini, de apenas 13 anos, apaixonado pela cultura retrô

  • - Foto: aequivo pessoal

“É importante lembrar como era antigamente e ver que, às vezes, as coisas não eram tão fáceis igual hoje em dia"

Em um mundo cada vez mais digital e tecnológico, é dificílimo encontrar adolescentes que se dedicam a coleções físicas de itens que muitos consideram ultrapassados. Bernardo Pelegrini, com apenas 13 anos, é um exemplo disso. Morador de Imbituba, mas natural de Florianópolis, ele é um estudante apaixonado pela cultura retrô, especialmente por DVDs, VHSs e CDs.

Paixão pelo Retrô

“Não sei exatamente o que me interessou. Desde pequeno, sempre gostei”, diz Bernardo. Seu primeiro item foi um DVD infantil, um presente que marcou seu início como colecionador. Ele não se lembra dos detalhes sobre como ganhou esse DVD, mas o guarda com carinho, sabendo que foi o ponto de partida para sua paixão pela cultura retrô.

Hoje, Bernardo encontra a maioria dos seus itens em sebos de Florianópolis e também compra online, em sites como o Vídeo Pérola. Ele está sempre atrás de filmes e CDs específicos de seu gosto pessoal.

Foto: arquivo pessoal


Uma acervo de respeito

Com uma coleção de cerca de 850 DVDs e VHSs, ele organiza seus itens por gênero, separando seções para filmes, séries e animações. "Todo mês, tiro tudo das prateleiras, limpo e coloco de volta", relata Bernardo.

Para Pelegrini, colecionar vai além de simplesmente acumular itens. Ele valoriza a experiência de ter um filme ou CD físico. "É diferente ter o filme ou CD na mão. Posso assistir quando quiser, sem depender de internet", destaca.

Ele também percebe uma diferença entre os DVDs antigos e os mais novos. "Hoje, os filmes não são mais lançados em DVD com a mesma frequência no Brasil. Os últimos que saíram têm uma boa qualidade, mas alguns são feitos sem capricho", relata Bernardo. 

Foto: arquivo pessoal


A cultura retrô tem um valor especial em seu coração. "É importante lembrar como as coisas eram e perceber que, muitas vezes, as coisas não eram tão fáceis como são hoje", diz ele. Ele sente falta do contato físico e humanizado que as locadoras proporcionavam. "Era mais mágico, mais legal ter esse contato com as pessoas", conclui.

O futuro da coleção

Durante a entrevista, Bernardo nos contou sobre o futuro de sua coleção. "Eu nunca tive vontade de vender ou me desfazer dela. Eu acho que pode crescer do mesmo jeito que, de uns tempos pra cá, o vinil cresceu," diz ele. Para Pelegrini, o retorno do vinil ao mercado é um sinal de que o mesmo pode acontecer com DVDs, CDs e outros artigos retrôs.

Foto: Bernardo em evento exibindo seus itens - Arquivo pessoal


Para este jovem, colecionar não é apenas um hobby, mas uma forma de manter viva o seu amor pela arte e, acima de tudo, reviver tempos de ouro da humanidade e cultura. 

Por Leandro Silveira

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