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Deputado critica tentativa de candidatura “importada” de Carlos Bolsonaro ao Senado por Santa Catarina
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Imagem Sergio Lima/AFP - Deputado critica tentativa de candidatura “importada” de Carlos Bolsonaro ao Senado por Santa Catarina
Político afirma que o estado não pode ser usado como “puxadinho político” e defende valorização das lideranças locais
O deputado Fabiano da Luz (PT) criticou, durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a possível candidatura do vereador carioca Carlos Bolsonaro (“Carluxo”) ao Senado pelo estado. O parlamentar classificou o movimento como uma tentativa de “imposição política” e afirmou que Santa Catarina não pode continuar sendo tratada como “um puxadinho” por lideranças de fora.
Fabiano questionou por que o vereador, que está em seu sétimo mandato no Rio de Janeiro, não concorre ao Senado por seu próprio estado. Ele também citou o senador Jorge Seif (PL), eleito por Santa Catarina em 2022, como outro exemplo de candidatura “importada”. “Aqui nós temos lideranças, temos história e temos representação. Não faz sentido importar alguém que não conhece nossas cidades, nossas rodovias, nossos hospitais regionais e os problemas das fronteiras”, afirmou.
O parlamentar também criticou o governador Jorginho Mello (PL), por apoiar uma possível candidatura externa, e comparou o cenário catarinense com o dos estados vizinhos. “Rio Grande do Sul e Paraná não aceitam candidaturas importadas e valorizam suas próprias lideranças. Santa Catarina precisa fazer o mesmo”, destacou.
Fabiano alertou ainda para o impacto econômico e político que esse tipo de movimento pode gerar. Segundo ele, Santa Catarina já sofre prejuízos na representatividade federal em comparação com estados mais populosos, como o Rio de Janeiro, o que implica em perdas financeiras significativas. “A cada deputado federal são, em média, R$50 milhões em emendas anuais. Quando nossos votos fortalecem candidatos de fora, o estado deixa de receber investimentos.
O deputado encerrou o discurso pedindo que o eleitor catarinense valorize quem realmente atua pelo estado.
Por Redação RSC

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