Onda de violência é resposta a medidas para restabelecer segurança

Na região norte do Equador, 43 detentos continuam foragidos após uma fuga em uma prisão, conforme relatado pela agência penitenciária SNAI. As forças de segurança estão em plena operação em todo o país para recapturar os fugitivos. O presidente Daniel Noboa tomou medidas enérgicas em resposta à onda de violência que assola o país, declarando estado de emergência por 60 dias, incluindo toque de recolher noturno, e designando 22 grupos criminosos como terroristas.

Essa decisão visa restaurar a segurança em meio à recente explosão de violência, que incluiu ataques armados a programas de TV ao vivo, explosões em diversas cidades e o sequestro de agentes da polícia. 

A crise de segurança no Equador atingiu um ponto crítico, levando a ações intensivas por parte das forças de segurança. Após cerca de 200 guardas e funcionários administrativos serem libertados de sete prisões diferentes no fim de semana, policiais e militares foram destacados para reforçar a segurança em todo o sistema prisional do país.

A fuga dos detentos ocorreu em Esmeraldas, uma cidade próxima à fronteira com a Colômbia. A operação de busca conduzida por cerca de 2 mil membros das forças de segurança revelou a fuga de 48 reclusos, com cinco deles sendo recapturados. Também foi relatada a morte de um prisioneiro durante a ação.

Desde a declaração do estado de emergência, as forças de segurança detiveram mais de 1.500 pessoas e realizaram 41 operações contra grupos terroristas, conforme informado pelo governo. A mensagem oficial é clara: ser implacável com aqueles que aterrorizaram e abusaram dos cidadãos.

O governo garante que as operações de segurança continuarão em todo o Equador nesta semana. O presidente Noboa, eleito no ano passado com a promessa de restaurar a segurança, reafirma seu compromisso de manter os líderes das gangues em novas prisões de segurança máxima, entre outras medidas.

Por Redação RSC
Informações: Reuters