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Mulher que cometeu crime de homofobia em SP é de Tubarão
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- De acordo com informações, Jaqueline é natural de Tubarão, Santa Catarina. - Foto: reprodução
O crime ocorreu no início desta semana; entenda o caso
A polícia de São Paulo identificou Jaqueline Santos Ludovico como a mulher acusada de agredir um casal gay em uma padaria na Santa Cecília, no Centro da capital. O incidente gerou indignação e levantou questões sobre a segurança e o tratamento de crimes de ódio.
Jaqueline, natural de Tubarão, Santa Catarina, foi intimada a prestar depoimento após a repercussão do caso. Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), as vítimas foram ouvidas e exames de corpo de delito foram requisitados. Os policiais envolvidos no atendimento também serão ouvidos no decorrer das investigações.
O jornalista Rafael Gonzaga, uma das vítimas do ataque homofóbico, relatou ter sido alvo não só de xingamentos, mas também de agressão física, resultando em ferimentos no nariz. A demora no atendimento policial e a falta de prisão em flagrante da agressora geraram críticas à conduta das autoridades.
Rafael descreveu a experiência como um "recado terrível para a sociedade", destacando a importância de reconhecer e combater a homofobia, que muitas vezes é minimizada ou negada. O casal estava na padaria Iracema após um evento quando foram atacados.
A SSP afirmou que a Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância (Decradi) está investigando o caso, que foi registrado como preconceito de raça ou cor e lesão corporal.
A defesa de Jaqueline Ludovico argumentou que há diferentes versões dos eventos e destacou a importância de uma abordagem sensível e equilibrada. Afirmou também que a cliente está sob cuidados médicos devido às ameaças recebidas após o incidente.
No vídeo gravado pelas vítimas, a agressora faz comentários homofóbicos e afirma pertencer a uma "família tradicional". A violência verbal e física demonstrada no vídeo reflete uma realidade alarmante e levanta questões sobre o respeito à diversidade e a proteção dos direitos humanos.
Clique aqui e confira o vídeo gravado pela vítima.
O caso, que envolve uma cidadã de Tubarão, reforça a necessidade de medidas eficazes para prevenir e punir crimes de ódio, promovendo uma sociedade mais inclusiva e tolerante. A empresária será convocada a esclarecer suas ações perante as autoridades, enquanto o debate sobre a homofobia e a proteção da comunidade LGBTQ+ continua em destaque.
Por Redação RSC
Fonte: g1 e Diário do Sul
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