Site que unia pessoas com interesses comuns gerou uma onda de nostalgia entre os internautas

O engenheiro turco Orkut Buyukkokten, fundador do Orkut, está no Brasil para participar da 'Rio Innovation Week'. Em entrevista ao g1, Buyukkokten revelou seus planos de trazer a rede social de volta, afirmando que há uma demanda significativa por essa experiência. 

Coincidentemente, nesta semana, a extinta rede social Orkut, que dominou a era pré-Facebook e foi extremamente popular no início dos anos 2000, voltou a ser tema de conversa no X, após usuários brasileiros relembrarem as comunidades e fóruns que marcaram a época. 

O site, que unia pessoas com interesses comuns, gerou uma onda de nostalgia entre os internautas. “Acho que todos nós queremos algo como o Orkut de volta. As pessoas se lembram das comunidades que construíram e do espírito autêntico da plataforma”, disse Buyukkokten.

Crítica as novas redes sociais

Buyukkokten criticou a evolução das redes sociais atuais, que, segundo ele, se transformaram em plataformas focadas em marketing e influenciadores, em vez de conectar pessoas e criar comunidades. “Nunca houve um momento melhor para retornar com a experiência autêntica do Orkut. As redes sociais se tornaram mais voltadas para profissionais de marketing e menos para a conexão genuína entre as pessoas”, acrescentou.

Sem previsão de retorno

Embora o retorno do Orkut gere grande expectativa, Buyukkokten não forneceu uma data específica para a reativação da rede social. O site original foi descontinuado em 2014, mas em 2022, foi reativado temporariamente com um aviso de que algo novo estava sendo desenvolvido, coincidindo com a aquisição do Twitter por Elon Musk.

O criador do Orkut defende a revitalização de sua rede social como uma resposta à "toxidade" das redes atuais, destacando que o Orkut era sobre unir pessoas e promover conversas positivas. “No Orkut, todos participaram de conversas maravilhosas sobre coisas que amavam, compartilharam risadas e se divertiram muito. Isso é o que quero trazer de volta”, concluiu Buyukkokten.

Por Redação RSC