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Câmara aprova reformulação do Novo Ensino Médio e espanhol fica de fora
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(Imagem divulgação) - Câmara aprova reformulação do Novo Ensino Médio e espanhol fica de fora
Reforma aumenta carga horária de disciplinas
A Câmara dos Deputados aprovou, na noite da última terça-feira (9), o texto que reformula o Novo Ensino Médio, mantendo a alteração do Senado que eleva a carga horária das disciplinas obrigatórias, como português e matemática, para 2,4 mil horas.
Atualmente, o ensino médio possui uma carga horária de formação básica de 1,8 mil horas. O texto inicialmente aprovado pela Câmara previa um aumento para 2,1 mil horas, mas no Senado foi ampliado para 2,4 mil horas, medida que foi mantida pela Câmara.
Este aumento atende a uma demanda importante do governo federal, e agora o texto aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Exclusão do espanhol do currículo do Novo Ensino Médio Apesar do incremento na carga horária, a proposta removeu o espanhol da lista de idiomas obrigatórios, mantendo apenas o inglês e o português como disciplinas essenciais.
No Senado, a relatora da proposta, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), havia incluído a obrigatoriedade do ensino de espanhol no Ensino Médio, ao lado do inglês. No entanto, a Câmara optou por retirar esse trecho do texto, argumentando que as escolas não possuem estrutura para implementar essa obrigação.
Reformulação após protestos O deputado Mendonça Filho (União-PE), relator do projeto na Câmara e ex-ministro da Educação no governo Michel Temer (MDB) quando o Novo Ensino Médio foi proposto em 2017, teve que lidar com protestos significativos por parte de estudantes e da comunidade escolar devido às mudanças estruturais nos currículos das três séries.
Em resposta aos protestos, o Ministério da Educação do governo Lula suspendeu a implementação do novo currículo em abril de 2023 para realizar ajustes na proposta. Na ocasião, o ministro da Educação, Camilo Santana, enfatizou a falta de orientação adequada na formação de professores e a necessidade de adaptação da infraestrutura escolar. "Não se faz uma mudança no ensino médio de um país da noite para o dia. Isso é um processo", declarou o ministro.
Por Redação RSC
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