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Tsunami atinge o Pacífico após terremoto de 8,8 na Rússia e provoca caos em vários países
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Imagem The Asahi Shimbun/Getty - Tsunami atinge o Pacífico após terremoto de 8,8 na Rússia e provoca caos em vários países
O tremor, registrado a 19 km de profundidade, entrou para a lista dos dez mais fortes das últimas décadas
Um poderoso terremoto de magnitude 8,8 atingiu a costa da Península de Kamchatka, no extremo oriente da Rússia, nesta quarta-feira (30), e provocou uma série de tsunamis em diversas regiões banhadas pelo Oceano Pacífico. O tremor, registrado a 19 km de profundidade, entrou para a lista dos dez mais fortes das últimas décadas, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
Especialistas explicam que esse tipo de recuo abrupto indica a formação de ondas de grande volume, típicas de tsunamis causados por tremores intensos e profundos. Segundo o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico (PTWC), ondas de até 4 metros já foram registradas e devem continuar atingindo áreas costeiras nas próximas horas.
No Japão, sirenes de evacuação foram acionadas em diversas cidades litorâneas, enquanto imagens impressionantes mostram baleias encalhadas após a forte movimentação marítima. Já na Rússia, partes da cidade de Severo-Kurilsk, localizada nas Ilhas Curilas, a cerca de 350 km do epicentro, ficaram submersas após a chegada das ondas.
Com a chegada das primeiras ondas ao Havaí no início da tarde (horário local), a Guarda Costeira dos EUA determinou o fechamento imediato de portos e a evacuação de embarcações. Navios em trânsito receberam ordem para permanecer em alto-mar até novas orientações. Além disso, voos foram desviados e viagens suspensas em todo o estado.
O alerta de tsunami também foi estendido para a costa oeste dos Estados Unidos, atingindo estados como Califórnia, Oregon e Washington. Na América do Sul, países como Equador e Peru ativaram planos de contingência e reforçaram a vigilância nas regiões litorâneas.
De acordo com o PTWC, o comportamento das marés continuará instável e perigoso por pelo menos 24 horas. Há riscos de novas inundações, correntes marítimas fortes e possíveis réplicas do terremoto. Moradores de áreas costeiras foram orientados a buscar locais mais altos e aguardar instruções das autoridades.
Por Redação RSC, com informações Veja
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