Alerta de toxina; retirada, comercialização e consumo de moluscos bivalves são suspensos em toda a costa catarinense
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(Imagem Pixabay) - Alerta de toxina; retirada, comercialização e consumo de moluscos bivalves são suspensos em toda a costa catarinense
Ostras, vieiras, mexilhões e berbigões fazem parte da lista
A retirada, comercialização e consumo de moluscos bivalves, como ostras, vieiras, mexilhões e berbigões, estão suspensos em toda a costa de Santa Catarina. A medida foi adotada após a detecção da toxina ácido ocadaico em moluscos em praticamente todos os municípios que cultivam esses animais.
A decisão, tomada pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária e pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), tem como objetivo proteger a saúde dos consumidores.
A Cidasc realiza monitoramento contínuo das áreas de cultivo, realizando análises para detectar contaminantes microbiológicos, ficotoxinas e algas produtoras de toxinas. Moluscos podem acumular essas algas tóxicas em seus tecidos, e quando a concentração dessas toxinas ultrapassa os limites legais, podem representar riscos à saúde humana, como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
A decisão de suspender a retirada e o consumo desses moluscos foi baseada em análises recentes da água e da carne dos moluscos, que mostraram uma grande presença da alga produtora da toxina. Também é aconselhável que a população evite consumir moluscos provenientes de bancos naturais, como costões e beiras de praia.
O médico-veterinário Pedro Sesterhenn, responsável pelo Programa de Sanidade dos Animais Aquáticos e das Abelhas da Cidasc, explica que esse fenômeno é natural e pode ocorrer devido a fatores como correntes marítimas e condições climáticas.
A Cidasc intensificará o monitoramento nos próximos dias e avaliará a possibilidade de reverter a suspensão, caso as condições melhorem e o consumo dos moluscos possa ser retomado com segurança para a saúde pública.
Por Redação RSC
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