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Saúde

Peixarias são interditadas no Mercado Público de Florianópolis por 'série de irregularidades', diz MPSC

  • - Peixarias foram interditadas no Mercado Público de Florianópolis — Foto: Dennis Schmitz

Todas as 14 lojas foram fechadas, embora duas já estejam funcionando na manhã desta quarta-feira (28).

As 14 peixarias do Mercado Público de Florianópolis foram interditadas na terça-feira (27) após "uma série de irregularidades" serem constatadas durante operação do Ministério Público de Santa Catarina, informou o órgão. Duas lojas já estão funcionando na manhã desta quarta-feira (28).

Segundo o MPSC, a ação fiscalizou condições de armazenamento, prazos de validade, identificação de procedência e controle dos produtos, principalmente dos pescados. O consumo desses alimentos tende ser maior na Quaresma, período de 40 dias que antecede a celebração da Páscoa no cristianismo.

Segundo o promotor Wilson Paulo Mendonça Neto, alguns estabelecimentos têm pendências simples de serem resolvidas.

"Entretanto, existem casos graves, onde foram encontradas péssimas condições de higiene, locais com presença de larvas, uso irregular de produtos químicos, propaganda enganosa, com a venda de um pescado como se fosse outro, para citar algumas", destaca.

Já o responsável técnico pelas peixarias, Roni Barbosa, informou que foram verificadas apenas pendências relacionadas à identificação dos alimentos.

"Havia pescado com identificação errônea, ou sem identificação, e também pescado sem comprovação de origem. Não sobre o aspecto sanitário. Os produtos aqui são analisados mensalmente quanto à contaminação bacteriana e o consumidor pode ficar tranquilo", informou.

Operação

Durante a operação também foram verificadas as condições higiênico-sanitárias, adequação da temperatura do balcão de refrigeração, condições das mesas de manipulação, equipamentos e utensílios.

A ação ocorreu em parceria com órgãos de fiscalização sanitária, Procon Municipal e Polícias Civil, Científica e Militar. Uma segunda auditoria individual em cada um dos estabelecimentos deve definir a reabertura das unidades. A Promotoria de Justiça vai avaliar quais medidas devem ser tomadas, tanto no âmbito cível quanto criminal, se necessário.

Por g1 sc


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