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Foragido mais jovem da Lista Vermelha da Interpol é preso por homicídios em Imbituba
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- Ele foi detido na terça-feira, dia 07, em Colombo, sua cidade natal, na Região Metropolitana de Curitiba - Foto: divulgação
Dois irmãos, de 26 e 28 anos, foram executados enquanto dormiam em uma casa na Praia do Rosa
David Cristian Aparecido da Silva, de 23 anos, foi preso após passar 11 meses foragido por um duplo homicídio qualificado em Imbituba, no Litoral Sul de Santa Catarina. Ele foi detido na terça-feira, dia 07, em Colombo, sua cidade natal, na Região Metropolitana de Curitiba.
A prisão foi realizada pela Polícia Civil do Paraná. As autoridades confirmaram a informação de que ele figurava como o brasileiro mais jovem na Lista Vermelha da Interpol.
De acordo com o delegado Igor Moura, David também era procurado por envolvimento em organização criminosa e posse de arma de fogo de uso restrito. Ele tinha um mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
O duplo homicídio ocorreu na madrugada de 6 de março de 2023, quando David e outros quatro acusados invadiram uma casa onde dois irmãos estavam hospedados e os executaram.
A denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) aponta que os homicídios foram planejados dentro de um contexto de organização criminosa.
As vítimas, alvejadas com tiros de grosso calibre na cabeça, tronco e braços, eram naturais do Paraná e moravam há pouco tempo em Santa Catarina.
Na noite do crime, os dois irmãos, suas esposas e filhos estavam passando o fim de semana na Praia do Rosa, em uma casa alugada por amigos. Eles dormiam quando, por volta das 4h30min, três homens invadiram o local e mataram os irmãos na frente de suas famílias.
Entenda o caso
Dois irmãos, de 26 e 28 anos, foram executados enquanto dormiam em uma casa alugada em Imbituba, no Sul de Santa Catarina. De acordo com relatório preliminar da Polícia Militar (PM), a execução foi cometida por três indivíduos armados que invadiram o local.
O delegado de Polícia Civil responsável pelo caso, Juliano Baesso, confirmou que os irmãos, que não tiveram os nomes revelados, eram naturais do Paraná e moravam há pouco tempo em Santa Catarina.
"Eles passavam o fim de semana na Praia do Rosa, em uma casa alugada por dois amigos, com as esposas e filhos. Eles estavam dormindo e, por volta das 4h30, três indivíduos executaram esses dois irmãos na frente das esposas e dos filhos", relatou.
Quando a polícia chegou na casa, os irmãos já estavam mortos. Eles foram baleados diversas vezes. Um deles morava em Itapema, no Litoral Norte catarinense, e o outro, em Florianópolis. Os demais familiares que estavam no imóvel não foram atingidos.
"Foi uma execução, algo bem planejado. As vítimas foram alvejadas com vários tiros, inclusive com arma longa, fuzil. A gente iniciou as investigações hoje [segunda], buscando imagens de câmeras de segurança", reiterou o delegado.
No relatório da Polícia Militar, os irmãos não tinham antecedentes criminais em Santa Catarina. O delegado busca informações nesse sentido relativas ao estado de origem deles.
"As esposas não souberam informar nada sobre desavença ou briga que pudesse motivar os assassinatos", declarou Baesso, acrescentando que em um dos quartos a polícia encontrou uma arma carregada: "Possivelmente pertencia a uma das vítimas".
A arma foi apreendida, assim como os restos de projéteis usados no crime. A Polícia Científica esteve na casa para fazer a perícia do local.
Até 15h30 desta segunda, não havia informações sobre os assassinos. "Todos estavam de preto e encapuzados. Eles pularam o muro da casa e executaram os irmãos. Pela apuração inicial, fugiram a pé do local. Possivelmente deixaram um veículo longe", acredita o delegado.
Por redação RSC
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