Atual unidade prisional é antiga, inadequada e superlotada

Nesta terça-feira (25), em entrevista com a Rádio 89, moradores da região do Morro do Maquiné e apoiadores expuseram sua preocupação diante da possibilidade da construção de uma nova unidade prisional no município. O chefe de gabinete da Prefeitura de Imbituba, Marco Aurélio Spinardi, também participou da entrevista e esclareceu a atual situação que diz respeito à nova unidade. 

A comunidade argumentou que Imbituba precisa de um novo presídio, visto que a unidade atual na Divinéia está em condições precárias, mas defendem que a estrutura não seja instalada em área residencial. “Nosso movimento começou com uma comunidade pequena preocupada por ter um presídio ao lado das nossas casas. Imbituba tem locais mais adequados para isso”, afirmou uma das apoiadoras da causa.

A preocupação dos manifestantes também se intensificou diante da possibilidade de que a nova unidade em Imbituba passe a receber detentos de outros municípios, especialmente com o fechamento do Presídio da Agronômica, em Florianópolis. 

Esclarecimentos 

O chefe de gabinete da Prefeitura de Imbituba, Marco Aurélio Spinardi, afirmou que a administração municipal não gerencia o presídio e que a decisão sobre sua localização cabe ao Governo do Estado. Segundo ele, a atual unidade prisional é antiga, inadequada e superlotada, atendendo não apenas Imbituba, mas também Paulo Lopes e Garopaba.

A proposta do novo presídio vem sendo debatida há mais de dez anos e prevê um modelo industrial, onde os detentos trabalhariam e retornariam à sociedade com qualificação profissional. Spinardi enfatizou que a construção de uma nova unidade não visa prejudicar os trabalhadores locais, mas sim oferecer oportunidades de ressocialização.

Sobre a localização, ele reconheceu a preocupação dos moradores. No entanto, destacou que uma área industrial seria a opção mais adequada para garantir segurança e integração com o mercado de trabalho.

Spinardi também negou que a nova unidade receba presos transferidos de Florianópolis, uma vez que há projetos para novas unidades em Biguaçu e Tijucas. Ele reforçou que a Prefeitura está aberta ao diálogo com a comunidade para encontrar o melhor equilíbrio entre segurança pública e desenvolvimento urbano.

Por Redação RSC

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