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Morador denuncia corte de árvores na Praia da Vila, e Prefeitura explica que ação faz parte de recuperação ambiental
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Imagem reprodução redes sociais - Morador denuncia corte de árvores na Praia da Vila, e Prefeitura explica que ação faz parte de recuperação ambiental
Casuarinas retiradas eram espécies invasoras; ação é conduzida pelo ICMBio para restaurar a restinga com vegetação nativa.
Nesta semana, um morador de Imbituba procurou o RSC Portal após encontrar árvores cortadas e uma pequena cabana danificada na beira da Praia da Vila, na região do bairro São Tomaz. Segundo o relato, o local era bastante utilizado durante o verão por famílias que aproveitavam a sombra natural produzida pela vegetação. As árvores foram deixadas no solo após o corte, o que gerou preocupação e questionamentos da comunidade.
De acordo com o morador, a área era um ponto tradicional de convivência. “Tão cortando tudo na beira da praia, aqui no São Tomás. Onde tinha uma casinha que o pessoal fazia um piquenique, vinha passar o dia aqui. Eles jogaram a árvore tudo por cima, quebraram tudo, cortaram tudo aqui”, relatou. Diante da situação, a equipe do RSC Portal e da Rádio 89 buscou esclarecimentos junto à Prefeitura de Imbituba.
Em resposta, o município informou, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, que o corte integra um projeto de recuperação ambiental conduzido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
As espécies retiradas, como casuarinas e pinheiros, são consideradas exóticas invasoras e representam risco à vegetação nativa da restinga, fundamental para a proteção natural das praias. Além de impedir o desenvolvimento da flora local, suas raízes contribuem para processos erosivos, agravando a vulnerabilidade da faixa costeira.
Segundo o município, o objetivo do projeto é restaurar o ecossistema com espécies nativas, garantindo que a restinga se recomponha de maneira sustentável. A ação está sendo realizada dentro da legalidade, em conformidade com os planos de manejo e normas ambientais vigentes, sob responsabilidade do ICMBio.
Por Redação RSC
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