Mpox: conheça os sintomas e tratamento
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(CDC/Image Point FR/BSIP/Grupo Universal Images via Getty Images) - Mpox: conheça os sintomas e tratamento
Em 2024, os casos superaram o total registrado em 2023, com mais de 14 mil infecções e 524 mortes
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o nível de alerta global para a mpox, declarando a situação na África como uma emergência em saúde pública de importância internacional. O aumento de casos e o risco de uma possível nova pandemia motivaram o anúncio, que marca o mais alto nível de alerta da entidade.
O surto de mpox tem se intensificado na República Democrática do Congo há mais de uma década. Em 2024, os casos superaram o total registrado em 2023, com mais de 14 mil infecções e 524 mortes.
Mpox, anteriormente conhecida como Monkeypox, é uma infecção viral transmitida por contato próximo com pessoas infectadas, através de gotículas respiratórias, contato direto com a pele ou lesões, ou ainda pelo contato com objetos contaminados. A transmissão também pode ocorrer através do contato com animais infectados ou seus produtos, especialmente se não bem cozidos.
Sintomas
Os sintomas incluem uma erupção cutânea semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. Outros sinais incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. As lesões podem afetar áreas como o rosto, palmas das mãos, solas dos pés, virilha, regiões genitais e/ou anal, e também podem aparecer na boca, garganta, ânus, reto, vagina ou olhos.
Embora a maioria dos casos seja leve e se resolva por conta própria, complicações graves podem ocorrer, especialmente em recém-nascidos, crianças e pessoas com imunossupressão. As taxas de mortalidade variam, mas podem chegar até 10% em casos graves.
Tratamento
O tratamento geralmente é de suporte e visa aliviar os sintomas. Medicamentos antivirais como o tecovirimat (TPOXX) e a imunoglobulina vaccinia (VIG) podem ser utilizados em casos graves. É essencial cuidar das lesões e evitar tocar em feridas.
Vacinas desenvolvidas para a varíola humana, como MVA-BN, LC16 e OrthopoxVac, também são eficazes contra a mpox. A vacinação em massa não é recomendada, mas pessoas em risco podem ser vacinadas. O Brasil está negociando a aquisição de 25 mil doses de vacina contra a mpox.
Para mais informações e orientações, consulte a OMS e órgãos de saúde locais. É fundamental manter-se informado e adotar medidas de precaução para proteger-se e proteger os outros da mpox.
Por Redação RSC
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