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Santa Catarina enfrenta rotina de tragédias nas BRs e se destaca negativamente em ranking nacional
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Imagem iStock - Santa Catarina enfrenta rotina de tragédias nas BRs e se destaca negativamente em ranking nacional
Estado tem média de 21 acidentes por dia e é o quarto com mais mortes em rodovias federais em 2025
Santa Catarina tem enfrentado uma realidade preocupante nas rodovias federais. Mesmo representando apenas 1% do território nacional, o estado aparece como o segundo com mais acidentes e feridos no Brasil em 2025, conforme levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) referente ao primeiro semestre. Foram 3.900 acidentes registrados entre janeiro e junho; a média é de 21 por dia. No mesmo período, 4.482 pessoas ficaram feridas e 230 morreram em ocorrências nas estradas. O número coloca o estado como o quarto com mais mortes no país, atrás apenas de Minas Gerais, Paraná e Bahia.
As estatísticas se refletem nos episódios trágicos que marcaram os primeiros meses do ano. Um dos casos mais graves ocorreu em abril, quando um caminhão tombou e explodiu na BR-101, em Palhoça, atingindo mais de 20 veículos e deixando cinco feridos. A cena, que paralisou a rodovia por horas, escancarou a vulnerabilidade de um dos principais eixos de circulação do estado.
Segundo a PRF, três rodovias concentram os trechos mais perigosos: a BR-101, especialmente entre os quilômetros 200 e 210, em São José; a BR-282, na região entre Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz; e a BR-470, no Vale do Itajaí, com destaque para os municípios de Blumenau, Gaspar e Indaial. Esses locais aparecem com frequência em listas de pontos críticos do país e seguem como palco de acidentes frequentes e muitas vezes fatais.
Apesar de não estar entre os estados mais populosos, Santa Catarina supera Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul em número de acidentes, o que acende um sinal de alerta sobre as condições do trânsito e o comportamento dos motoristas. Especialistas apontam para a combinação entre alto fluxo de veículos, imprudência, trechos mal estruturados e falta de investimentos como fatores que ajudam a explicar a situação atual.
Os dados mostram que as rodovias federais que cortam o estado seguem sendo cenário de violência e tragédias diárias, num desafio que exige atenção urgente das autoridades e mais responsabilidade de quem está ao volante.
Por Redação RSC
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