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Educação

Escola Álvaro Catão se torna centro de debates sobre possível mudança para modelo cívico-militar de gestão

  • Foto divulgação redes sociais - Escola Álvaro Catão se torna centro de debates sobre possível mudança para modelo cívico-militar de gestão

Alunos e professores criaram um abaixo assinado contra a proposta, enquanto outro grupo busca mostrar vantagens de uma possível transição; Reunião aberta marcada para o dia 1º de setembro será a oportunidade para debater o tema

A possibilidade de transformação da Escola de Educação Básica Engenheiro Álvaro Catão, em Imbituba, em uma unidade do Programa Estadual das Escolas Cívico-Militares tem mobilizado professores, estudantes, pais e comunidade local. O tema ganhou força após uma indicação feita pelo deputado estadual Sargento Lima (PL) ao governo catarinense, no fim de março, e deve ser discutido em uma reunião pública marcada para 1º de setembro, às 19h, no Salão Paroquial do bairro Vila Nova Alvorada (Divinéia).

Professores e estudantes questionam mudança

Parte da comunidade escolar teme que a presença militar ultrapasse a gestão administrativa e interfira em questões pedagógicas. O professor Harley, da disciplina de Geografia, expôs essa preocupação no programa Jornal da 89, lembrando que a escola deve ser um espaço plural e democrático. Um abaixo-assinado com assinaturas de estudantes, professores e responsáveis pede que qualquer avanço no processo só ocorra após ampla consulta pública.

Pais e apoiadores defendem modelo

Já os defensores acreditam que a gestão compartilhada traria melhorias em disciplina, segurança e comportamento dos alunos, além de reforçar valores como ética e respeito. Para eles, o modelo não substitui o trabalho dos docentes, mas ajuda a criar um ambiente mais organizado e eficiente.

O que diz o Estado

A Secretaria de Estado da Educação (SED) informou que, neste ano, apenas duas novas escolas, em Timbó e Videira, passarão a adotar o sistema, somando 17 em todo o estado. Sobre a unidade de Imbituba, a pasta declarou que não há previsão imediata de adesão, embora a possibilidade não esteja descartada.

O Programa Estadual das Escolas Cívico-Militares foi criado pelo Decreto nº 426/2023, assinado pelo governador Jorginho Mello. Ele prevê a atuação de militares em ações voltadas à prevenção da violência, combate ao abandono escolar e promoção de valores como civismo, cooperação e disciplina.

Reunião aberta

A expectativa é de que o encontro do dia 1º de setembro seja um espaço para esclarecer dúvidas e ouvir opiniões de todos os lados. Enquanto isso, as discussões continuam intensas em redes sociais e grupos de mensagens, refletindo a polarização em torno da proposta.

Por Redação RSC


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