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“Imbituba precisa conhecer a prova”: Defesa reforça tese de morte acidental em caso de modelo às vésperas de júri
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Imagem reprodução Redes sociais, @justicaparaisadora - “Imbituba precisa conhecer a prova”: Defesa reforça tese de morte acidental em caso de modelo às vésperas de júri
O caso ganhou repercussão estadual em maio de 2018, quando a jovem foi encontrada morta em um apartamento no centro de Imbituba. Julgamento do caso terá início nesta quarta-feira (3)
Na reta final antes do julgamento, marcado para esta quarta-feira (3) no Fórum de Imbituba, a defesa de Paulo Odilon Xisto Filho voltou a defender que a morte da modelo Isadora Viana Costa, em 2018, foi consequência de uma overdose acidental. Em entrevista concedida nesta terça-feira (2) à Rádio 89, o advogado Aury Lopes Jr. afirmou que o Tribunal do Júri será a oportunidade de mostrar à sociedade os laudos e depoimentos que comprovam essa versão.
O caso ganhou repercussão estadual em maio de 2018, quando a jovem foi encontrada morta em um apartamento no centro de Imbituba. A denúncia do Ministério Público aponta que Isadora teria sido agredida por Paulo, com quem mantinha relacionamento, e que as lesões resultaram no óbito. Além disso, o réu é acusado de fraude processual por supostamente tentar modificar a cena do crime antes da chegada das autoridades.
A defesa, no entanto, sustenta que os exames realizados indicam intoxicação por drogas e que não houve agressão fatal. “As pessoas de Imbituba precisam finalmente conhecer a prova, conhecer os laudos, os depoimentos, porque até agora se falou muito, mas não se mostrou realmente o que é que tem no processo”, disse Lopes na entrevista.
Ao ser questionado sobre o sigilo do processo, o advogado explicou que a defesa havia solicitado a manutenção do caso em segredo de justiça. No entanto, segundo ele, após a divulgação de diversas notícias consideradas “sensacionalistas, falsas e distorcidas da realidade”, a defesa entrou com um pedido, há algumas semanas, para que os autos fossem tornados públicos, permitindo que a sociedade tivesse acesso ao conteúdo e às informações oficiais. O pedido, contudo, foi negado pela Justiça.
Paulo Odilon Xisto Filho, oficial de cartório em Imbituba, responde em liberdade desde 2019. O julgamento, que promete mobilizar a cidade, será acompanhado de perto pela comunidade e deve contar com a participação de testemunhas e peritos que foram ouvidos ao longo da investigação. A expectativa é de que a sessão dure de dois a três dias, dada a complexidade do processo e o número de elementos em análise.
Por Redação RSC
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