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Duda Indalêncio - Viver inutilmente
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Imagem gerada por IA - Duda Indalêncio - Viver inutilmente
Por Duda Indalêncio
“Senhor, não permita que eu viva inutilmente.” - John Wesley
Você já ouviu falar de Charlie Kirk? Ativista político americano, empreendedor, apresentador de rádio, escritor, marido, pai e, acima de tudo, cristão. Esse é um pequeno - e quero dizer muito pequeno - resumo de quem ele foi. Kirk foi assassinado com um tiro no pescoço enquanto discursava em uma universidade nos Estados Unidos. Não se preocupe, não vou falar de política ou defender lados. Na verdade, quero voltar à frase que abriu esta coluna.
Você releu? O que seria viver inútilmente pra você?
Para alguns, viver inutilmente é passar pela vida sem deixar um legado grandioso, uma história digna de biografias. Para outros, seria viver sem produzir, sem acumular bens, sem conquistar os sonhos tão desejados. Mas será que é só isso?
Nos últimos dias, sites e redes sociais se encheram de notícias sobre Kirk: suas ideias, seu legado político, sua influência. Mas o que mais me chamou atenção não foram suas pautas, e sim os frutos da sua fé. Pessoas, de diferentes lados e crenças, testemunharam que enxergaram em sua vida - e sobretudo no perdão público concedido por sua esposa ao assassino - um reflexo do Evangelho. Sim, ela o perdoou. E esse gesto, mais do que qualquer discurso, apontou para Cristo.
A repercussão foi imediata: pessoas se converteram, começaram a buscar mais sobre Jesus e decidiram mudar de vida, não por causa de slogans ou posições políticas, mas por causa de uma mensagem vivida.
Acredito que Kirk não tenha vivido inutilmente. Sua vida ecoou algo muito maior do que ele mesmo. Apontou para a salvação em Cristo.
E nós? Se a vida eterna é conhecer a Deus e a Jesus Cristo (João 17:3), será que temos vivido para isso? Se partíssemos hoje, o que ficaria como testemunho da nossa existência?
Não quero dizer com isso que tenhamos que construir um grande nome, aparecer na tv e muito menos defender partidos políticos, mas viver com propósito. Viver inutilmente não é morrer sem fama ou riquezas, mas passar pela vida sem deixar que Cristo seja visto em nós.

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